A cozinha mineira nunca foi tão
comentada e discutida como nos dias atuais.
Fato é que a valorização das
tradições com base na aplicação dos saberes e fazeres tem ganhado cada vez mais
espaço, e o que era apenas simples
hoje tem recebido status de imensurável.
Um exemplo desta riqueza é popular
comida mineira servida no dia a dia, como linguiça frita, o leitão à pururuca, o frango com quiabo, o tutu e o tropeiro, o
torresmo, o lombinho, a carne de panela servida com couve “assustada”...
Mas o reconhecimento destas
praticas muito se deve aos que carregam
e mantem esta tradição por séculos, passando-a de geração em geração.
Uma destes exemplos é o de D.Conceição, Mestra da cozinha mineira, que há mais de 50 anos tem mantido o mesmo “modo de fazer” ensinado por sua Mãe D. Ana, famosa por seus quitutes e biscoitos.
Nas folias de Reis a qual fielmente é voluntária, nas quermesses da Paróquia de Santa Cruz e outros, sempre prepara suas receitas que são uma continuidade dos aprendizados que um dia recebeu.
De lá para cá, conta D.Conceição, a forma do preparo se mantem intacta, permitindo que as crianças e os
jovens experimentem os mesmos sabores de seus antepassados.
As tradições são elementos que moldam a identidade de um povo, e a sua preservação ajuda a reconhecer e respeitar as diferentes manifestações culturais. Elas ainda passam valores importantes, como respeito, solidariedade, amor pela natureza e devoção à família, fortalecendo os laços, e permitindo um mundo mais diversificado, e ao mesmo tempo mais autêntico.
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